Ando com os nervos tão à flor da pele que qualquer notícia me faz brigar.
Poderia até parecer engraçado, se não fosse triste, mas na realidade é o que anda acontecendo. A intolerância anda ocupando espaço na casa e a primeira vítima é a “televisão” e o assunto: a política.
Senta-se na poltrona em frente à televisão, municia-se de um balde cheio de pedras e começa a exercer o que acredita ser o seu direito de se manifestar, postando-se como um comentarista de rasos argumentos.
As discórdias começam nos telejornais. Os argumentos são sempre os mesmos: “este comentarista não sabe o que fala” e dá-lhe pedras, “este repórter só fala o que ele quer” e dá-lhe pedras, “este canal só fala de desgraça” e dá-lhe pedras, “este outro só fala mal do governo”, “este canal, por mim, pode fechar” e dá-lhe pedras. Só sossega na hora da novela e acaba elegendo um único veículo para ver o noticiário.
Existe uma máxima que diz: “pior que não ler jornal, é ler somente um.”
Este nosso personagem, precário em seus conhecimentos, vive ditando regras na política, por onde quer que passe, desconhecendo a existência de um lugar apropriado para resolver a sua indignação e de viver a política.
É desta forma que o Republicanos Capital SP acolhe os insatisfeitos e inconformados, dando-lhes o direito da fala e da proposição.
O Presidente do Diretório Municipal do Republicanos em São Paulo, Marcos de Alcântara, vem desenvolvendo um conceito inovador em termos de partido político. Abriga os descontentes e os prepara para viver num mundo contemporâneo, onde cada cidadão torna-se responsável pela construção de uma sociedade que tem a equidade como sua chave mestra.
*Hugo Duarte é professor e secretário-geral do Republicanos Capital SP
2 thoughts on “Jogando pedras na televisão | Hugo Duarte”
A intolerância vem aumentando demais, e por qualquer assunto.
Está situação é devido a herança de uma educação eletista, ausente o Brasil foi um dos últimos países a ter uma Faculdade nos tempos coloniais , educar nunca foi prioridade , a uma pequena elite , estudos na Europa , qdo voltavam se voltavam , a realidade era outra fora de qualquer livro……..