O Projeto de Lei que dispõe sobre a Campanha de Conscientização, Valorização e Incentivo da Doação de Sangue que foi protocolado sob número 667, no dia último dia 12 de março e tem por objetivo divulgar, incentivar e valorizar a doação de sangue e medula óssea nas clínicas, laboratórios e hospitais municipais e privados, bem como repartições públicas em geral e empresas privadas que aderirem a campanha de forma voluntária.
Os Hemocentros e bancos de sangue do Município de São Paulo registram baixas contínuas em seus estoques de sangue durante o ano principalmente neste período pandêmico devido a diversas medidas restritivas adotadas no momento.
Segundo uma reportagem publicada no portal R7 os estoques do Banco de Sangue de São Paulo estão com déficit de 45%, situação que pode piorar ainda mais nos próximos dias e chegar a 60%. No momento em que o país vive a maior crise sanitária por causa da pandemia do novo coronavírus, faltam doadores.
A situação se agravou nas últimas semanas, em especial após o início da fase vermelha da pandemia, e houve uma queda considerável no volume de doações.
“É preciso que as pessoas se lembrem o tempo todo que a doação de sangue é essencial à vida de inúmeros pacientes internados nos hospitais, inclusive dos que estão em tratamento pela covid-19”, afirma Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.
Segundo a instituição, doar sangue não oferecem riscos de contaminação pelo coronavírus.
“As estruturas estão preparadas para receber os doadores, as precauções de contágio devem ser mantidas, mas o ato solidário não pode parar, uma única doação pode salvar até quatro vidas”, ressalta Bibiana.
Para regularizar os estoques e evitar atrasos ou impactos nos atendimentos, são necessárias 160 doações diárias. Com o aumento dos casos de covid-19, as doações se tornam ainda mais urgentes e cada vez, menos frequentes.
*Sansão Pereira é vereador eleito pelo Republicanos na cidade de São Paulo