São Paulo (SP) – Lançado na semana que representa um marco de celebração e luta para as mulheres, mais precisamente no dia 8 de março, o ‘Guia da Mulher Paulistana’ é uma das iniciativas do vereador Sansão Pereira para demonstrar o seu trabalho e cuidado pela população feminina. Produzido para distribuição gratuita na capital paulista e disponível também pela internet (veja aqui), a cartilha tem como foco principal trazer informações sobre procedimentos em caso de violação de direitos e informar às mulheres sobre a rede de atendimento disponível na cidade de São Paulo.
De acordo com o parlamentar republicano, que está em seu primeiro mandato na Câmara Municipal, todos os dias são para as mulheres, mas em 8 de março “é um dia em que o mundo olha a causa delas com um olhar especial”. O vereador ainda lembra que a pandemia acentuou essa necessidade do olhar atento para as causas desse público.
“Enfrentamos um período de pandemia, onde estamos atravessando uma fase de isolamento social, e aqui na cidade de São Paulo os números de violência contra a mulher tem crescido muito, pelo fato do casal ficar mais tempo junto durante todo o dia. Pesquisas revelam que este crime cresceu ainda mais, aumentando os casos de feminicídio em todo mundo”, ressalta.
No material produzido para o guia estão conteúdos como a Lei Maria da Penha, modos de identificar uma relação abusiva, informações sobre o feminicídio, dicas sobre como denunciar uma violência e o que fazer após isso, além de endereços e telefones dos centros de apoio na capital paulista.
Para a secretária municipal do Mulheres Republicanas, Zuleika Ferreira, o guia é mais um grande presente e traz “um olhar sensível para as nossas dores, uma vez que registra o resultado da luta de milhões de mulheres. É também uma importante ferramenta para guiar a mulher vítima de violência. Conhecermos nossos direitos e fazer valer cada um deles no nosso dia a dia no combate à violência contra as mulheres é essencial”, afirma a secretária.
Zuleika também acrescenta que a sensibilização das mulheres em torno da necessidade de denunciar atos de violência pode, inclusive, implicar em avanços no Judiciário. “Quem sabe este caminho possa fazer o Poder Judiciário brasileiro e a Defensoria Pública promoverem uma reciclagem no que diz respeito à preparação dos juízes para que eles julguem as penalidades aplicadas aos agressores de forma mais adequada. Muitos desses agressores são soltos e colocam a vítima ainda em maior perigo. Sendo assim, talvez com um Judiciário mais rígido possamos impor mais respeito às vítimas e às leis, mantendo as nossas mulheres um pouco seguras”, diz a secretária municipal do Mulheres Republicanas.
Texto: Flávio Ribeiro/ASCOM Republicanos Capital SP
Fotos: Divulgação/ASCOM Sansão Pereira